terça-feira, 28 de maio de 2013
Mundo Cão
Sou morador, sou nomade, sujeito sem sobrenome
E atrás do microfone, faço aqui o meu protesto
Enquanto o capitalismo alimenta seu ego
te ensurdece e te cega, à lutar pelo certo
Não quero seu dinheiro, não quero seu relógio
Só peço o seu respeito e um pouco de feijão
Os meus estão doentes e jogados pelo chão
Governo sobra verba, mas falta compaixão
O capitão do mato, semeia medo
O Hitler, desespero
Pior é o frio, que vem das pessoas
Suplico para um Deus, pra que mude essa porra
Minha fé ta abalada, minha vontade é pouca
Refúgio é uma lata, um cachimbo, o fim do poço
Que escurece a minha alma, mas esquenta o meu corpo
A brisa é temporária, ela é necessária
Preciso esquecer que nesse mundo, só tem porco
Miguel Jerônimo
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